A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) realiza nesta quarta-feira (12), a audiência pública “O futuro do Transporte Coletivo de Curitiba: rumos e desafios”, que tem por objetivo discutir como será o transporte público de Curitiba nas próximas décadas e garantir soluções que ampliem seu uso e sua qualidade. A audiência acontece no Auditório Legislativo, a partir das 14h30, de forma presencial e também com transmissão pelos canais da Alep.
“O atual contrato do transporte coletivo de Curitiba se encerra e nova licitação será realizada em 2025, que valerá por 10 ou 20 anos. Então estamos em um momento decisivo para discutir qual o modelo e de que forma deverá funcionar esse serviço público essencial”, disse o deputado estadual Goura (PDT), que é o proponente da audiência pública.
Segundo o deputado, o contrato vigente está sub júdice a partir de ação do Ministério Público do Paraná (MPPR) e a ação provavelmente não terá seu mérito julgado até o seu encerramento. “Por isso, a importância dessa audiência. Não podemos admitir que o sistema de transporte público de Curitiba, que já foi modelo mundial nesse aspecto, siga estagnado e perdendo passageiros todos os anos.”
Participantes
Foram convidados a participar da audiência pública “O futuro do Transporte Coletivo de Curitiba: rumos e desafios” representantes da Prefeitura de Curitiba, Urbs (Urbanização de Curitiba S/A), Setransp (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros) e do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento).
Estão confirmados o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc), Anderson Teixeira; o vereador e presidente da Comissão Especial de Transporte da Câmara de Curitiba, Herivelto Oliveira; o engenheiro e pós-graduado em Mecânica dos Fluidos pela Poli-USP, Lucio Gregori; o doutor em economia e pesquisador do transporte e ativista pela tarifa zero Lafaiete Neves;
Também participam a engenheira civil e doutora em Engenharia de Transportes pela Universidade de São Paulo, Tainá Andreoli Bittencourt, a ativista do movimento Tarifa Zero, Ana Clara e o doutorando em Sociologia pela UFPR, membro do Núcleo de Estudos Paranaenses (NEP) da UFPR, Fernando Marcelino Pereira.