Os mapas temáticos das comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras do Paraná produzidos pelo mandato do deputado estadual Goura (PDT) serão impressos e distribuídos para todas as 2.100 escolas estaduais da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR).
A novidade foi definida em reunião entre o deputado e o secretário de educação Roni Miranda, nesta segunda-feira (13), quando foram apresentados os três mapas que detalham as comunidades tradicionais e as duas cartilhas: Paraná Indígena e Paraná Quilombola.
“São mapas educativos que podem ser muito úteis em sala de aula para que os estudantes da rede pública estadual possam conhecer mais e melhor sobre as comunidades tradicionais do Paraná. Ao estudar sobre os quilombolas, indígenas e caiçaras também ajudamos a preservar seus modos de vida e culturas”, disse Goura.
O secretário Roni Miranda atendeu prontamente a demanda e já pediu os arquivos dos mapas para que possam ser impressos e encaminhados para todas as escolas estaduais, que são 2.100 e atendem mais de 6.500 estudantes.
“Temos várias iniciativas pedagógicas que tratam das comunidades tradicionais. Com este material poderemos ampliar e melhorar os conteúdos relacionados a essas comunidades”, disse Miranda. O secretário também sugeriu que as cartilhas tenham seus conteúdos transformados em material pedagógico.
“Temos vários meios de utilizar os mapas e as cartilhas como o Escola Interativa – Recursos Digitais, que disponibiliza recursos para serem utilizados dentro e fora da sala de aula pelos professores que podem adaptá-los como acharem melhor para as suas aulas”, informou o secretário de educação.
Goura explicou que de acordo com a Lei Federal 12.519/2011, que institui o Dia da Consciência Negra (20 de novembro), e com o Dia dos Povos Indígenas (19 de abril), ambos já inseridos no calendário escolar do Paraná, os materiais citados possuem grande potencial de utilização na rede pública estadual.
“Nossos estudantes precisam aprender sobre presença destas culturas em seus territórios, promovendo o resgate cultural, reconhecimento e identificação histórica e geográfica destas comunidades, bem como suas contribuições para a formação democrática e cultural dos paranaenses”, disse Goura.