Mandato Goura

Prefeito de Maringá afirma no Paraná Bici Norte Central que vai investir ciclomobilidade

O Paraná Bici Norte Central, realizado nos dias 25 e 26 de setembro, em Maringá, recebeu a promessa, feita pelo prefeito Silvio Barros, de investimentos em projetos envolvendo infraestrutura para o uso da bicicleta como meio de transporte urbano e turístico.  

 

“Nós de fato acreditamos nesse conceito, tanto do cicloturismo quanto da mobilidade com a bicicleta e a gente vai investir nisso com alguns projetos revolucionários”, afirmou o prefeito Silvio Barros.

 

Com o objetivo de promover a troca de conhecimentos técnicos sobre mobilidade urbana sustentável e discutir questões regionais envolvendo o tema, o Paraná Bici Norte Central foi uma iniciativa do mandato do deputado estadual Goura (PDT), da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), da Prefeitura de Maringá, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá (IPPLAM) e da Associação de Terapia e Harmonia Canábica (Semear).

 

Goura ressaltou que o desafio maior é o aumento da estrutura cicloviária nas cidades para incentivar o aumento no percentual de viagens de bicicleta no dia a dia. 

 

“E pensar a estrutura de bike para quem vai pra escola, para o trabalho, para quem vai se movimentar na cidade, vai gerar consequências diretas para quem vai viajar, para quem vai passear, para quem vai praticar o esporte e assim por diante”, ponderou Goura. 

 

O deputado também ressaltou como “muito importante essa união em prol da bicicleta, da mobilidade ativa, em prol de cidades mais humanas, de cidades onde pedalar não seja um privilégio e seja sim, um direito exercido por todo mundo”.

 

 

Mais que transporte

 

O Paraná Bici é o maior evento estadual sobre mobilidade urbana sustentável e reúne diversos especialistas e ativistas da ciclomobilidade e do cicloturismo. 

 

A ativista Raiane Vecchia lembrou dos inúmeros benefícios do uso da bicicleta para a saúde. “A mobilidade ativa não é só sobre transporte, é sobre saúde, inclusão, sustentabilidade e qualidade de vida”, disse. 

 

Luiz Saldanha, representantes da Aliança Bike, observou que investir na mobilidade significa pensar e planejar as cidades para as pessoas e não para os carros. 

 

“A gente não está planejando as cidades pensando em um veículo, em um carro ou em uma moto, mas sim nas pessoas que estão dentro desses veículos, pedalando nessas bicicletas e andando com seus próprios pés”.  

 

 

Faltam conexões

 

Um dos grandes gargalos quando se trata do uso da bicicleta como transporte é a falta de conexão das ciclovias e ciclofaixas a pontos importantes no dia a dia das pessoas. 

 

“Realmente as nossas ciclovias e as nossas ciclofaixas não estão interligadas”, ressaltou o vereador de Maringá Lemuel Rodrigues (PDT). 

 

Além de interligar os trechos existentes, é necessário, segundo os participantes, fazer as conexões que garantam o uso da bicicleta como meio de transporte para o trabalho, escola, universidade entre outros locais. 

 

“A necessidade de interligar as instituições de ensino por meio de ciclofaixas e ciclovias é fundamental porque está diretamente ligada ao acesso à educação”, disse o professor do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Rafael Petermann. 

 

Nesse sentido, a gerente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbanos de Londrina (IPPUL), Cristiane Biazzono Dutra, falou que existe um banco de projetos prevendo essas conexões, porém, faltam recursos. 

 

“A gente tem esse desafio de trechos de ciclovia e ciclofaixas sem conexão importante para garantir a circulação dos ciclistas e temos também, em contrapartida, um grande banco de projetos prontos no instituto buscando recursos para tornar tudo isso realidade”, ressaltou. 

 

 

É preciso apoio político

 

O Paraná Bici Norte Central mostrou que as transformações necessárias para priorizar a mobilidade ativa e sustentável, dependem de decisões políticas e de investimentos. 

 

“Precisamos ainda de um apoio político maior, precisamos de verba, de investimento. Aqui nasce um movimento para que a gente tenha força pra isso”, afirmou o presidente do IPPUL, Cláudio Bravin. 

 

Nas diversas participações, um dos pontos destacados foi o risco de colapso da atual estrutura de mobilidade, que prioriza veículos particulares em vez do transporte público e da bicicleta. 

 

“Não dá pra pensar na cidade voltada para o transporte individual como uma cidade que não vai colapsar em breve. Vai. Maringá é a cidade que já nasceu pronta para o modal da bicicleta”, pontuou a vereadora Professora Ana Lúcia (PDT). 

 

O vereaor Beto Nabhan (PSDB), de Cianorte, além de várias secretários e secretárias municipais também estiveram pesentes no evento.

 

 

Paraná como referência 

 

Neste ano, a intenção foi estimular a formação de redes entre governo, sociedade civil e setor privado e valorizar os aprendizados das edições anteriores.

 

Também impulsionar a criação de projetos-piloto ou planos de ação regionais, com monitoramento de resultados, e reforçar o papel do Paraná como referência nacional em ciclomobilidade.

 

 

Parceiros

 

O Paraná Bici Norte Central conta com a parceria da Planner Projetos de Engenharia e Vila Rica Arquitetura e com o apoio da NL Netherlands, Aliança Bike, Ecocounter, Sacis, IFPR Paranavaí, Vereadora Prof. Ana Lúcia e do Consulado Honorário dos Países Baixos em Curitiba.

 

Veja fotos do Paraná Bici Norte Central no link abaixo:

 

Parana Bici 2025 - Norte central Maringá

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